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DESTINOS DESLOCADOS por Carol Maluf

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 Agradecimentos


Durante muito tempo ouvia falar de uma mulher que não conhecia pessoalmente, mas já admirava. Diziam que ela tinha talento para o trabalho empreendedor e garra para fazer acontecer.

Enquanto ouvia histórias sobre esta mulher, ensaiava os primeiros capítulos deste livro. Ora com entusiasmo, ora com incerteza. E assim um ano se passou até que o destino nos colocou frente a frente num pequeno jantar informal.

Estávamos debruçadas sobre um delicioso sushi e ela começou a perguntar o que eu fazia. Contei-lhe minha trajetória profissional e por fim comecei a lhe contar sobre os primeiros capítulos do livro. Vi instantaneamente que sua linguagem corporal mudou, podia sentir um interesse maior, ela queria saber do que se tratava e perguntava mais e mais.

Então disse, com entusiasmo contagiante: “você tem que escrever esse livro!”. Nada mais. No dia seguinte eu levava meu dia normalmente, crianças na escola, almoço com amigas, faculdade, quando o celular tocou: “A senhora Ana Maria Diniz pede que a senhora venha participar de uma reunião aqui no seu escritório, quarta-feira às 15 horas.”

Compareci mesmo sem saber do que se tratava. Era como se não houvesse escolha, mesmo que eu tivesse outros compromissos marcados para aquele dia. Cheguei pontualmente, fui levada a uma sala de reuniões e lá estavam Ana Maria e mais uma pessoa. Sentei, conversamos sobre algumas banalidades e então ela me disse: “Carol, este é o Maurício, falei com ele sobre seu livro, achei a idéia sensacional e você deve terminá-lo. Maurício tem experiência e vai te ajudar, é jornalista e capaz.”

Pronto, estava resolvido. Saí de lá e entendi quem era aquela mulher. Senti pessoalmente o poder do seu toque. Ela é tudo aquilo que sempre me disseram, uma mulher forte, decidida e determinada – e, mais do que isso, uma mulher que não vê razão para não ir em frente quando acredita em algo.

Quero agradecer muito a esta mulher e ao Maurício Oliveira, que de fato comprovou ser um jornalista e homem de letras da melhor qualidade, mas acima de tudo um companheiro fiel nesta longa jornada de três anos.

Às queridas amigas que tanto gostavam de ouvir as minhas histórias e me incentivavam a escrevê-las: insistiram tanto que me convenceram. Mas fica a dúvida: será que o registro no papel tem o mesmo impacto de contá-las a viva voz? Ninguém melhor que Thaís Racy, Luciana Izzo e Pippa Glazier para dizer. Obrigada, meninas.

Não deixarei de mencionar minha psicanalista Mary Miranda, mulher de inteligência e cultura ímpares, com quem tive algumas das minhas melhores conversas. Mary foi uma das duas pessoas que leram o livro antes da publicação. Foi sua frase “fiquei com vontade de saber mais” que me fez decidir de vez pela publicação.

Ao Mario Porta, meu professor de filosofia na PUC, pedi que lesse o texto porque, além do seu senso crítico apurado, ele é de uma honestidade que chega a dar medo. Encontrei-o depois que havia terminado a leitura e, durante um intervalo para um cafezinho entre as aulas, começamos a fofocar sobre a vida dos personagens. Mario havia entendido cada um deles como eu gostaria que os leitores os entendessem. Fiquei feliz. Obrigada pela disponibilidade, professor.

E aqui também vai um agradecimento ao grande amigo “Zio” Mario Lorenzi. Ele mesmo escritor, insistiu para que eu não desistisse, me deu dicas valiosíssimas e pegou no meu pé para saber se o texto estava pronto.

Finalmente quero agradecer aos meus adoráveis filhos, que sempre demonstraram interesse pelo livro da mamãe, me pedindo para contar trechos durante o jantar. O livro é para eles. Crianças querem sempre saber quem são. Espero ter respondido boa parte de suas perguntas, grandes impulsionadoras deste trabalho.

Mas o livro jamais estaria pronto de não fosse a pessoa que me apóia e apoiou em todos os projetos que resolvi realizar na vida: meu marido, Gianca. Em momentos como aquele em que perdi meu pai percebi como sempre tive ao meu lado um outro anjo. Seu amor e carinho, seus ouvidos e ombros, têm sido ao longo destes anos a grande força em meus momentos de fraqueza.

Obrigada acima de tudo a meus personagens principais, Ibrahim e Mireille. Não fossem eles...

 

São Paulo, julho de 2007

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